Para mim, que tenho a mania de esticar o Verão, só há uma conclusão a tirar, ou melhor dizendo, a confirmação de algo que já tinha percebido: Tempus fugit !
22 de outubro de 2008
16 de outubro de 2008
2009 - espremendo...
Não recebo abono de família, não devo nada aos bancos, não pago IRC, não usufruo de isenção de IMI, não notei nada o abaixamento do IVA em 1% ...
Aí vem mais um ano em que o meu rendimento vai crescer menos do que a inflacção prevista. Para não querer falar da inflacção real que, por artes mágicas, costuma ir sempre acima das previsões.
Sim, porque ninguém se engane - os aumentos de 2,9% não vão ser para toda a gente - e não falo dos que já ganham muito - nem dos que estão no activo, nem dos que estão na reforma. Ainda, de novo, espremendo a classe média. Média-baixa mesmo.
Aí vem mais um ano em que o meu rendimento vai crescer menos do que a inflacção prevista. Para não querer falar da inflacção real que, por artes mágicas, costuma ir sempre acima das previsões.
Sim, porque ninguém se engane - os aumentos de 2,9% não vão ser para toda a gente - e não falo dos que já ganham muito - nem dos que estão no activo, nem dos que estão na reforma. Ainda, de novo, espremendo a classe média. Média-baixa mesmo.
13 de outubro de 2008
Que cruz!
Isto de injustiça social é uma coisa que me deixa danada.
Ainda ontem ouvi com atenção o Bispo de Leiria-Fátima que, em palavras daquelas que toda a gente entende e em poucas, por sinal, pôs o dedo na ferida.
Há anos que se nos pede para apertar o cinto, dizia-se que vivíamos no melhor dos mundos e, ao nascer do sol, um dia destes, descobrimos que estamos tão em crise como os outros todos. Aqui nota-se menos, dizem, porque somos pequenos, a nossa banca é pequena e mais cautelosa, as empresas onde se injecta dinheiro dos contribuintes vão sobrevivendo...
O problema é saber se aquelas outras que dão o pão de cada dia a milhares de portugueses também vão sobreviver, se a escandaleira dos chorudos pagamentos a certos gestores da coisa pública vai acabar, se se moraliza a questão de estranhas acumulações de pensões/reformas várias, se se redistribui com justiça o que o País ainda é capaz de produzir.
A nossa economia tem crescido, mas baixinho, baixinho, porque há muita coisa a emperrar.
Dizem alguns entendidos que o Governo Sócrates tem tomado medidas corajosas.
Pois os portugueses esperam muito mais coragem e capacidade de intervenção para que, onde a ética não funcionar por si mesma, funcione a fiscalização, a responsabilização, a justiça.
Há muita gente cansada de esperar por dias melhores e não os vislumbra, há quem sinta que, na família portuguesa, parece que há filhos e enteados, que os sacrifícios tocam sempre aos mesmos!
Que não haja tentações eleitoralistas em relação ao ano que aí vem, e que seja a vontade de bem servir a orientar quem nos governa.
Para todos os crentes em qualquer religião, que não deixe Deus morrer-nos a esperança.
Para todos os não crentes, faço o mesmo voto.