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Como bem afirmou o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, esta “declaração de guerra” de Trump não é "apenas um exercício tático de curto prazo", mas antes o "início de uma nova era": aquela em que podemos estar a assistir ao fim do “século americano”, de décadas de globalização que permitiram um desenvolvimento económico mundial sem paralelo na História, mas também a presenciar o início de uma nova era geopolítica, com a formação de alianças e de grupos de interesse que pareciam incompatíveis ou impossíveis até há bem pouco tempo.
As guerras, mesmo as comerciais, não são obrigatoriamente ganhas por quem faz o primeiro ataque, mas sim por quem se preparou melhor para o conflito, soube planear as respostas adequadas e reunir os aliados necessários. É nesses momentos que se revelam os grandes líderes e se descobrem as fraquezas de quem não está à altura dos desafios.
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