Nas últimas 24 horas
7 de julho de 2025
Opiniões
No Observador
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6 de julho de 2025
Coimbra dos amores
Opiniões
No Observador
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Neste momento de crise despontam toda a espécie de bizarrias, como é próprio dos períodos em que o chão familiar some-se debaixo dos nossos pés. Não devemos subestimar os seus perigos. | |||||||||
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Há séculos que Portugal é um país pobre. A culpa da pobreza não foi das invasões francesas, do D. Carlos, do fim do império nem sequer dos imigrantes. Somos pobres porque aceitamos ser pobres. | |||||||||
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Já outros disseram que ser turista é um modo algo rasteiro mas moderno de querer ser um peregrino. Talvez a coisa mais real e redentora que o turista possa fazer é, no fim de contas, dar-se mal. |
5 de julho de 2025
Opiniões
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Para Andrew Sullivan, católico e homossexual, o problema do movimento LGBTQ+ é o facto de ter passado do clamor inicial por igualdade e tolerância à “exigência de uma completa mudança social”.
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4 de julho de 2025
RIP Luís
Trabalhou com Elton John, Frankie Goes to Hollywood, Grace Jones, entre outros. Andou em digressão com Tina Turner e George Michael.
Recorte de Imprensa
As alterações que o Governo propõe ao regime de reagrupamento de familiares dos imigrantes são uma ofensa à memória dos milhões de portugueses que tiveram de emigrar a partir da década de 60 do século passado. Mas esses, ao contrário dos que cá estão agora, ainda podiam, uma vez por ano, embarcar na bagnole e, a marchas forçadas de dois dias e por um custo acessível, estarem cá para rever os seus e matar saudades de tudo. O que o Governo agora propõe contraria as leis e recomendações internacionais, torna-nos desumanos aos olhos dos alvos indefesos desta política e é moralmente repugnante. Além de uma medida contraproducente em termos económicos e sociais: vai afectar a capacidade de trabalho de quem está privado da família próxima e dificultar ainda mais a sua integração no país dito de acolhimento. Luís Montenegro já mostrou medo dos sindicatos da função pública, medo de Trump, medo de Von der Leyen, medo de Netanyahu, só lhe faltava mostrar medo de André Ventura. Se isto é um líder...
Miguel Sousa Tavares
EXPRESSO
Opiniões
No Observador
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3 de julho de 2025
Aforismos de Jordi Doce
Se le cayeron las escamas de los ojos, y eran palabras.
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Una raza de acróbatas que por zancos llevara lápices.
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Cuarenta días en el desierto. Allí la sombra es más densa, más dura. Basta una semana para empezar a tallarla.
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A veces me tropiezo con palabras que han desertado y andan por los caminos, buscando el modo de volver a casa.
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A Dios ya no le quedan manos para rascarse y aliviar el escozor de nuestras picaduras.
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Esperaba, hacía cálculos, no terminaba de decidirse, hasta que un día se lo comió la polilla.
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Encontró un tipo especial de tierra donde hasta sus uñas florecían.
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Guardaba las cenizas de su padre en un reloj de arena.
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Lo llama su corazón, pero es solo un sapo que no para de croar.
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Allí, al envidioso lo condenan a incubar piedras.
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Después de mucho esfuerzo, logró desprenderse de su nombre. A la luz, parecía la costra de una herida.