2 de maio de 2008

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O Primeiro Dia de Maio


E não lembrei mais nada de tão certo e venerável
como este gesto, orgulhoso e ardente.
Dum homem que cuida a terra e as plantas.

Que poderia ser um pedreiro, um empregado qualquer, um escritor.
Poderia ser uma fila de gente sem emprego, com um papel na mão.
Em nome deles e da única força que têm: a do trabalho.
Em nome de todo os Maios em que o primeiro dia é festivo.
Uma camélia invulgar e viva, na mão que a fez nascer.

Autoria: bettips

10 comentários:

  1. mãos que não deixam dúvida: fizeram muito na vida!!! É comovente a imagem: como uma mão aparentemente tão castigada pelo tempo pode ser tão delicada ao cuidar de uma flor?

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  2. sonia,

    A delicadeza vem de dentro, mesmo que o corpo esteja castigado pelos anos ou pela vida.

    A doçura está no amor que se põe em cada acto ou gesto.

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  3. ...

    este teu trabalho de recolha e partilha é, sem dúvida muito meritório.

    grato.

    ....

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  4. As margens são as mesmas?
    Ou o curso do rio foi desviado?
    Tal como a cor para este tom de amarelo indefinível?

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  5. antónio,

    Que é isso?
    Meritório é o trabalho de quem cria de raiz, como fazes tu!

    :)

    Abraço, amigo.

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  6. jg,

    São variações em "lá menor".
    O rio nasce no mesmo lugar.
    Amarelo - cor do sol, apenas.

    :)

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  7. A Agua é a mesma... porque a fonte é a mesma.
    Bjo

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  8. manuel maria,

    Sempre a mesma.

    Obgda pela visita.

    :))

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  9. Tu ousas, eu leio. Quantas vezes? Não sei. Mas lembro; que muita da memória minha é como castigo.
    Sempre a elegância de um regato transparente.
    Bjinhos

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  10. bettips,

    Elegância, bondade e generosidade são apanágios teus. Na delicadeza e na abundância com que te dás aos outros.

    Beijo.

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