28 de dezembro de 2009

Almoçar com os pardais

Agora que passou o Natal, esses dias de estar muito à mesa, em família, e até que venha o ano novo, voltamos às nossas rotinas. Nas minhas rotinas, daquelas que nos aborrecem mas nos vão guiando sem termos de meditar muito para decidir, inclue-se o almoçar num de dois ou três restaurantes cuja comida é satisfatória, não são muito caros e ficam na minha área de circulação habitual. Um deles fica à beira do rio, tem uma sala interior e umas mesas exteriores, numa varanda, onde se espanejam pardais. Os malandrecos já aprenderam a explorar os restos de comida sob e sobre as mesas, sabem perfeitamente o caminho para o interior e, se uma pessoa estiver só, numa mesa de seis lugares - no interior são de seis lugares - eles pousam no canto mais afastado da pessoa a espreitar para o prato. Ora como com companhia, ora sem e, nos dias em que não estou com companhia costumo deitar algo, como uns baguitos de arroz sobre o tampo da mesa. Eles já me conhecem(?), ou conhecem o aspecto do petisco - ainda hoje tive três pardais a partilhar comigo os filetes de pescada com arroz de cenoura. Os empregados da casa nunca fizeram reparo. Gente educada, é o que é.

4 comentários:

  1. ...

    tu sabes como almoçar a vida, mesmo sem pardais, aprecio-te por isso e muito mais.

    Bom ano!

    abraço.

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  2. Parabéns pelo blog, e pelos textos.
    Muito reflexivos e bons :)

    http://glamourallday.blogspot.com/

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  3. ...

    esse almoço está a durar em demasia

    abraço.

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