Agora é mesmo: a cada dia que passa sinto-me mais no caminho descendente. Eu e os outros portugueses quase todos, certamente.
Tenho tido uma vida boa, em termos económicos. Nunca passei necessidades. Consegui viajar e conhecer perto e longe da minha terra - o meu luxo, fruto do meu trabalho.
Nem sequer me custaria contribuir para um país mais justo e melhor para os menos afortunados do que eu. Custa-me imenso, irrita-me mesmo, contribuir , e cada vez mais, para manter cargos e mordomias de gente incompetente, manhosa, inútil que prolifera por aí, senhores de grandes e pequenos poderes, sentados à mesa do Orçamento, aquele que devia servir para dar melhores condições de vida à gente do meu País.
Testa Alta disse...
ResponderEliminarE comentou, apropriadamente, no blogue de JG, sobre Lisboa:
"esta cidade onde, à noite, de repente, os poetas nos abraçam".
Gostei imenso deste comentário do Paulo.
2007