Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
Os anos pandémicos já tinham dado
o cheirinho dos novos tempos: a
disponibilidade fácil que as
sociedades demonstraram para
aceitar a limitação das liberdades
decididas com justificações
mal-amanhadas
A luz ténue dos pirilampos chega
para nos mover para a consciência
que a beleza é o trilho que,
incansavelmente, nos traz de
regresso ao que nos arrebata.
E confere um sentido aquilo para
que se vive.
As instituições entram, assim,
em degradação geral. Acrescentando
às figuras constitucionais de
demissão do governo e de
dissolução do Parlamento,
vemos surgir uma novidade:
a diluição política geral.
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