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Temos de aproveitar Francisco enquanto aqui está.
De lhe agradecer a chispa de luz que continua a sair do seu corpo, do seu olhar terno, das suas desarmantes palavras.
Recordo-me de o ter visto a lavar os pés a um preso transsexual na Quinta Feira-Santa, noite em que se celebra a Última Ceia.
Lembro-me de o ter observado na visita que fez a um albergue de prostitutas. A maneira como as ouviu, como com elas trocou correspondência.
Lembro-me daquele homem deformado que nos obrigava a virar a cara, o modo como Francisco se aproximou e o abraçou e lhe beijou as feridas durante uns segundos que me pareceram a eternidade.
Lembro-me de Francisco celebrar a missa para uma Praça de São Pedro deserta pela força de uma pandemia que nos ameaçava com o holocausto.
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AQUI O TEXTO COMPLETO //TSF. // Luís Osório
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