30 de setembro de 2023

O Povo saiu à rua

 

Em todas as grandes cidades, o povo saiu a manifestar-se pelo direito à habitação. 

Está impossível comprar ou arrendar casa nas cidades, por haver um baixo nível salarial e por aparecerem muitos investidores em imobiliário, com outra capacidade económica muito acima da nossa.

Para os mais jovens é dramático - ou vivem com os pais até muito tarde, ou emigram...

Temos Cardeal

O segundo mais jovem no Colégio Cardinalício 

Há mais um Cardeal português a partir de hoje: Dom Américo Aguiar. 

Vai exercer funções de bispo de Setúbal. 

Opiniões

No Observador 

Fotografia do Colunista
Abel Mateus

Porque baixa o peso da dívida pública?

Se a redução do peso da dívida foi 

obtida pelo XXI Governo através da

 austeridade, desde então foi a 

inflação e a recuperação do PIB 

que permitiram a sua redução, 

e não as políticas dos governos.

Fotografia do Colunista
Paulo Ramos

João Torres e a lógica da batata

Na última ária (Ma che giorno è mai 

questo?), Mozart na boca do 

imperador recorda-nos que, ao

contrário do mantra socialista, 

a compaixão não substitui a justiça, 

mas é a sua origem.


Fotografia do Colunista
Jaime Nogueira Pinto

Polónia: do cativeiro à liberdade

Após séculos sujeitos a estrangeiros, 

reaccionários e progressistas, 

czaristas e comunistas, os polacos 

olham apreensivos para a Europa. 

Nações que foram cativas pressentem

bem os caminhos de servidão.

Sempre há algo de novo

Só ontem li sobre isto 

Era-me completamente desconhecido tal relato.

História de uma freira polaca, do século XX, Sta Faustina. 


Há imensos casos de aparições de que nunca ouvi falar.

De tempos a tempos descubro uma...

Uma beleza

 

                     Beleza refrescante, viva.

29 de setembro de 2023

Qual Outono ?


Se pelas 4 pm estamos assim, é caso para perguntar, para onde foi o Outono,   que aqui não se dá por ele.






Calor e lua cheia sobre os telhados.

O vício do costume

 Que não me falte - é um vício, assumo.


Todos os dias e duas a três vezes ao dia, sinto falta de beber café.

E sou fiel à marca Delta, que é portuguesa e de qualidade. 

Quatro coisas

Quatro coisas que aprecio e estão nesta foto, a saber:

  • Riso
  • Conversa
  • Paixão 
  • Mota



Com maior precisão, em relação a motas, gosto de as ver e ouvir em andamento, não de andar nelas - isso é assustador nas estradas deste País. 
Não mencionei  Coca-Cola porque é produto que raramente bebo.

Visto pelo filho, G. García Márquez

A um ano de fazerem dez anos da morte de Gabriel García Márquez, aparece um livro que nos permite entrar, como que apondo uma lupa, nos anos derradeiros dias da sua vida ao lado de Mercedes Barcha, a mulher que sempre o acompanhou. O retrato é feito pelo filho Rodrigo García em “Gabo e Mercedes, Uma Despedida”, publicado pela D. Quixote, com tradução de J. Teixeira de Aguilar. Trata-se de um documento literário escrito com um nó na garganta, como assume o autor, que nunca deixa de ser um filho a perder o pai, a vê-lo esfumar-se, perder a memória, ser mortal apesar de, logo ele, não o ser. Havia um cancro a devorá-lo, nos pulmões e no fígado. Decidiu-se que ficaria em casa, no México, em vez de perecer no hospital. E ele acordava a querer ir para casa, já lá estando.

...

Luciana Leiderfarb

Jornalista//EXPRESSO 

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Estou certa: é um livro a não perder.

Poema gato, de Pessoa


Gato que brincas na rua 

Como se fosse na cama 
Invejo a sorte que é tua 
Porque nem sorte se chama. 

Bom servo das leis fatais 
Que regem pedras e gentes, 
Que tens instintos gerais 
E que sentes só o que sentes. 

És feliz porque és assim, 
Todo o nada que és é teu. 
Eu vejo-me e estou sem mim, 
Conheço-me e não sou eu. 

Fernando Pessoa, in “Poesias”

A tragédia segue

 


Um êxodo, a fome e o medo. O conflito de Nagorno-Karabakh chegou ao fim, mas a violência pode não ter acabado

Conflito histórico termina com guerra-relâmpago ganha pelo Azerbaijão, onde a inação russa foi chave. Mas milhares de civis arménios estão em fuga — não só da fome, mas do medo de uma limpeza étnica.


Fonte: Observador 

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Eugénia de Vasconcellos

Os meus maridos

As minhas colegas tinham posters,

 Duran Duran e outras bandas. Eram

 fãs. Eu não tinha posters. Tinha

 maridos. Entre os mortos era uma

 poligamia às claras encabeçada,

 sempre e até hoje, por Eça.

Fotografia do Colunista
José Meireles Graça

Greves e direitos

Os serviços mínimos não garantem

 nada. O silêncio dos partidos de

 direita é interesseiro, cego e traduz

 apenas uma cedência acéfala a uma

 bandeira da esquerda.



Fotografia do Colunista
Bruno Cardoso Reis

Na Ucrânia nem a guerra, nem a paz serão fáceis

A posição que melhor serve Portugal

 neste momento é defender que a

 Ucrânia deve primeiro aderir à

 Aliança Atlântica e que a adesão à

 UE não pode ser precipitada. Foi

 aliás este o padrão no Leste.

O Saci e os Bobos

saci-pererê é um personagem do folclore brasileiro caracterizado por ser negro e pequeno, que anda com apenas uma perna, fazendo travessuras e diabruras. A lenda surgiu na região Sul do país e sofreu influência das culturas africana e indígena. O escritor Monteiro Lobato foi responsável por popularizar o personagem em todo o país, principalmente quando adaptou sua história ao publicar o livro O Sítio do Picapau Amarelo, em 1921.


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Na Europa existiam os bobos da corte, que também faziam travessuras e diabruras e faziam chacota dos hábitos sociais. 

William, ou apenas Will Sommers foi o bobo da corte de Henrique VIII ou Bobo do Rei (em inglês: Jester of the King). 

Sommers estava na corte Tudor, não apenas para divertir o Rei, papel tradicional de um bobo da corte ou “tolo” – mas também atuou como o confidente, espião e conselheiro do Rei. A tarefa incorria imensos riscos, Henrique VIII era um autocrata perigoso.
Em teoria um bobo, quando nas graças do Rei, possuía um cargo quase político dentro da corte, caso de Sommers, que tinha a licença para ser tão insolente e indiscreto como Henrique gostava. Era ordenado que ele fosse tão respeitado quanto importantes figuras como bispos, cardeais ou nobres.

                     
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Muitos episódios eu vi do Sítio do Picapau Amarelo e sempre tive enorme simpatia pelo Saci. 🫠

28 de setembro de 2023

Expõe Joana Vasconcelos

 



10 anos depois, Joana Vasconcelos volta a expor em Lisboa

A nova exposição de Joana Vasconcelos no MAAT, em Lisboa, apresenta obras inéditas e icónicas produzidas pela artista desde 2000.

A exposição inclui obras que nunca foram expostas em Portugal e viaja pelos últimos anos de carreira de Joana Vasconcelos.

Ao mesmo tempo, outra exposição da artista portuguesa está a ser preparada nas Galerias Uffizi, em Florença.

Fonte: Ver AQUI

Buchholz reabre hoje


Uma das livrarias com mais história em Portugal é, sem dúvida, a Buchholz. Foi fundada em 1943 pelo livreiro alemão Karl Buchholz, que trouxe para o nosso País os melhores livros estrangeiros, à época, uma novidade para a maioria dos portugueses. Abriu pela primeira vez na Avenida da Liberdade, mudou-se para a Rua Duque de Palmela anos mais tarde e fechou portas em 2008, após ter declarado insolvência. 

O espaço cultural acabou por ser comprado pelo grupo Leya, que lhe deu uma segunda vida dois anos depois, na mesma morada — e tornou-se uma das livrarias favoritas dos portugueses. Agora, após uma temporada encerrada para obras de renovação, a Buchholz, que celebra oito décadas em 2023, volta a abrir portas. Sob o lema “80 anos de histórias. Uma vida nova” a livraria foi “renovada por fora e revitalizada por dentro”.

...

Fonte: Ver aqui todo o texto

Teimosamente

Fruta: pouca mas variada - é mesmo uma variação sobre um tema.


Teimosamente, esforço-me para não deixar acabar, em minha casa, fruta, queijo e café. 

Não tenho a mesma preocupação com outro tipo de produtos, como fiambre, enchidos, açúcar ou compotas, por exemplo. 


Ainda os chocos

Falei de chocos há um tempo  - mas há outra variante que também é agradável,  pelo menos para meu gosto.


É cortado a pedaços e cozinhado com batata, cenoura e ervilhas (ou feijão verde). Pode também fazer-se em feijoada. 

Nem falei ainda dos choquinhos à algarvia:


que são deliciosos (é quase criminoso comê-los assim), muito pequeninos,  preparados com azeite e alho e aromatizados com coentros frescos.

A chegar outro Centenário

O centenário de nascimento de Maria Callas (2 de Dezembro) vem aí. 

Figuras grandes na sua arte, que não esquecemos. 

Os CTT – Correios de Portugal lançaram dia 24 de julho, uma emissão de selos comemorativa do centenário da diva da música lírica, Maria Callas. De seu nome original Cecilia Sofia Anna Maria Kalogeropoulou, nasceu no seio de uma família grega, na cidade de Nova Iorque, em 1923.

Opiniões

 

OPINIÃO no oBSERVADOR 


Fotografia do Colunista
Alexandre Homem Cristo

Activistas anti-democráticos

O critério “ter razão legitima a

 violência” é perigoso: pretende

 arbitrar o que é ter razão

 (sobrepondo-se à democracia) e

 autoriza que qualquer ação violenta

 seja legitimada pela força das

 convicções. 




Fotografia do Colunista
Alexandre Borges

Bater na Madeira

Noutro sítio do mundo civilizado,

 ganhar com mais do dobro dos votos

 do segundo seria uma cabazada.

 Continuar a ganhar ao fim de 50

 anos, seria histórico. Na Madeira,

 pelo que percebi, não é assim.

27 de setembro de 2023

Dia Mundial do Turismo

 

Só me ocorre uma ideia: melhor turismo há-de ter mais comboios e menos aviões...

E era bom que existisse a coragem de acabar com os jactos privados e os super iates - matadores da qualidade do ar e do mar.

Saída de hoje

Foi dia de almoçar fora e encontrar uma ex-colega de trabalho que não via há meses.


E lá andamos nós, depois do agradável almoço, no Bairro Azul, a dar a volta a dois ou três quarteirões, sempre em busca do lado da sombra.

As temperaturas dos últimos dias e a previsão para os próximos andam sempre a rondar os 30°C o que, para outono, é excessivo. 

Só falta saber quando


A ameaça paira e há uma certeza de que vai acontecer. Só se ignora o quando ...

O ano de 1755 é uma mancha negra na memória colectiva deste Povo.

Contudo, vamos vivendo na esperança de não ver acontecer de novo. E muito pouco se faz para que, quando acontecer, a tragédia não seja tão imensa.


Onde o risco é maior já nós sabermos !

Uma opinião

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Henrique Neto

A Europa em perigo

Nenhum povo europeu tem o direito

 de ficar de fora do esforço colectivo

 necessário para ganhar a guerra e,

 de alguma forma, libertar da

 ditadura e da opressão o povo russo.


26 de setembro de 2023

Já cheira a OE


Como escreve hoje Celso Filipe, diretor-adjunto do Negócios, no editorial do jornal, “a festa do OE começa geralmente em outubro e prolonga-se, pelo menos, durante dois meses. É uma festa eclética, que reúne pessoas e lóbis das mais diversas índoles, a maior parte das quais critica os modos em que a mesma vai decorrer. Ao invés, a organização, leia-se o Governo, garante que se trata de uma festa que satisfaz a generalidade dos convivas e é arquitetada a pensar no bem coletivo”.


Fonte texto: Expresso Curto 
                       Pedro Lima 

OE (Orçamento de Estado)

Tantas fugas forçadas

 


ÊXODO NO NAGORNO-KARABAKH


Depois da entrada do exército azeri no enclave arménio de Nagorno-Karabakh, que fica rodeado pelo Azerbeijão, os habitantes fogem aos milhares, com receio de serem alvos de uma limpeza étnica. Segundo o Politico, mais de 10% já terá deixado o território, procurando refúgio na Arménia. Parte do xadrez mundial pode estar a jogar-se aqui, uma vez que as ambições do Azerbeijão, com o apoio explícito do Presidente turco Erdogan, vão mais longe.


Fonte: Visão do Dia