12 de outubro de 2023

Por outro prisma


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Mohammed Deif nunca acreditou em negociações de paz. Quando se envolveu na primeira Intifada e passou 16 meses numa masmorra israelita (1989-1990) tinha já plena noção de que o seu povo jamais iria controlar 43,5% do território da Palestina histórica que lhes fora prometido pela comunidade internacional. O fiasco dos acordos de Oslo (1993-1995), o avanço dos colonatos em toda a Cisjordânia, a expropriação das famílias árabes na Cidade Santa, a perda de importância da Autoridade Palestiniana e as suas tragédias pessoais fizeram o resto. Em 2014, após sobreviver a um raid israelita na capital de Gaza - em que perdeu a mulher, a filha de três anos e o filho de sete meses - passou a residir de forma quase permanente nos túneis da cidade, cada vez mais empenhado na destruição do estado hebraico. Tornou-se uma figura mítica para os jovens palestinianos candidatos a mujahidin (combatentes) e um pesadelo para o Executivo de Telavive. A forma como os seus planos se cumpriram, na opinião de um dos mais influentes intelectuais israelitas, Yuval Haririé também culpa do “populismo” e da “incompetência” de Benjamin Netanyahu.

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