Livre
Não há machado que corte
a raíz ao pensamento:
não há morte para o vento,
não há morte.
Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida,
sem razão seria a vida
sem razão.
Nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento,
porque é livre como o vento
porque é livre.
Autor: Carlos de Oliveira
Cantado por Manuel Freire (ouvir aqui)
Belo poema!
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