Artur Modesto, foi um militante anarcossindicalista do Baixo-Alentejo, sapateiro de profissão. Nasceu em Beja a 27 de maio de 1897 e morreu em Lisboa a 3 de abril de 1985.
Apesar de ter apenas a 2º classe, Artur Modesto tinha uma grande cultura, mercê da leitura e do convívio com militantes com um nível superior de estudos e uma sensibilidade e gentileza marcantes.
Toda a vida escreveu poesia e no final da vida, após Abril de 1974, viu dois dos seus livros serem editados pela Editora Sementeira. "Páginas do meu Caderno", em 1978 e "Alfarrábio Poético", em 1984.
Manteve também até final da vida uma ligação constante ao jornal A Batalha, onde, até poder, foi uma presença assídua. Manteve também colaboração com a revista “A Ideia”.
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Não há cutelo que corte
Folhas à nova semente
Já que a acha do mais forte
Vai ruindo lentamente.
...
Pão, justiça, igualdade!
Jamais a lei do mais forte!
Pelo sol da liberdade
Contra o reinado da morte!…
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