Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
Não é de excluir que a caminho
do cadafalso as pessoas se
distraiam com toda a espécie
de coisas, e que nesses
intervalos do medo e dos
preparativos o tempo custe
menos a passar.
Entrou em vigor este mês
de Julho e pôs-nos a olhar
para as garrafas como quem
contempla uma quebra-cabeças
cheio de líquido. É a directiva
da tampinha.
Não nos podemos inibir de fazer
as perguntas que resultam de
juízo editorial, sempre subjetivo,
é certo, mas uma prerrogativa
inegociável dos jornalistas,
indispensável para a qualidade
da democracia.
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