Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
Um homem morreu sem ver o mar.
Agora na sua aldeia
os barcos sobrevoam as casas.
Os meninos vestem-se de marinheiros
à espera que qualquer barco
encalhe à sua porta.
Graça Pires
A solidão é como o vento, 2020
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