A comédia portuguesa já não é de nicho, de saudade, sempre houve mais. O historiador João Medina descreveu esse “mais” como uma “tendência lusa para o escárnio maledicente”. Nunca fez mal a ninguém — há até quem viva dela. É o caso da geração de humoristas portugueses que criou um circuito de noites de comédia que todas as semanas arrasta uma multidão para dentro de bares, clubes, salas de espectáculo. “A comédia está no seu ponto mais alto”, diz Eduardo Marques, fundador do Ferro Comedy Club, no Porto, mas “a stand-up [comedy] tem ciclos”. O que vai ser dela?
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