Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
Este país não é para jovens,
não é para velhos, nem para
ninguém a não ser para os
mesmos de sempre, as elites
políticas que continuam a
viver na sua bolha e a
usufruir das instituições
extractivas.
A ânsia de uma nova condição
agravou-se no século das
Luzes com ideias que moldam
a nossa forma de pensar: a
crença no conhecimento e no
seu poder; a convicção na
perfetibilidade humana e
no progresso.
O que está em causa é a
própria liberdade e a organi-
zação social, pois se todos
podem sentenciar e julgar,
se as autoridades legítimas
não são reconhecidas, como
viver, respeitosamente, em
comunidade?
Se, ao invés de apostar na
exploração industrial e extra-
tiva do mar, Portugal apostar
na sua proteção e restauração,
incluindo através de grandes
áreas marinhas protegidas, o
país vai prosperar.
Aceitar o tempo marca a
diferença entre morrer depressa
ou devagar. Eu acho que sim.
Mas dar esperança ao tempo,
talvez faça com que se chegue
à vida antes de a sentirmos a
chegar.
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