27 de outubro de 2024

Poesia de Mary Elizabeth Frye







"Não chores à beira do meu túmulo,

eu não estou lá... eu não dormi. 

Estou nos mil ventos que sopram,

E na neve macia que cai.

Nos chuviscos suaves,

Nos campos de colheita de grãos.

Eu estou no silêncio da manhã.

Na algazarra graciosa,

De pássaros a esvoaçar em círculos.

No brilho das estrelas à noite,

Nas flores que desabrocham.

Numa sala silenciosa.

No cantar dos pássaros,

Em cada coisa que te encantar.

Não chores à beira do meu túmulo desolado,

 Eu não estou lá, eu não parti."


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Don’t Stand At My Grave And Weep

“Do not stand at my grave and weep,
I am not there, I do not sleep.
I am in a thousand winds that blow,
I am the softly falling snow.
I am the gentle showers of rain,
I am the fields of ripening grain.
I am in the morning hush,
I am in the graceful rush
Of beautiful birds in circling flight,
I am the starshine of the night.
I am in the flowers that bloom,
I am in a quiet room.
I am in the birds that sing,
I am in each lovely thing.
Do not stand at my grave bereft
I am not there. I have not left.”

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