RECORTE DE IMPRENSA
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Na madrugada deste dia tão importante para o mundo, acordei tenso, receoso, pessimista. Acordei com aquele sentimento de "nem quero ver!".
É claro que, enquanto jornalista, quero ver, por mais que me custe e possa doer. O facto de estarmos a presenciar História pesa e é um certo tipo de privilégio, um momento que pode ser definidor num mundo que desenterrou dúvidas e fantasmas que, apenas há dez anos, julgávamos estarem mortos para sempre e para o bem de todos nós.
Afinal, qual de nós admitiria que, apenas dez anos depois, uma coisa tão sólida e tão reputada como a democracia americana poderia, pura e simplesmente, estar em risco?
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Tiago Freire
Visão do Dia
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