Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
Estes adolescentes, porque
cresceram com demasiadas
expectativas sobre si, vivem
engasgados por uma auto-
estima frágil e num medo
enorme de errar e de não
cumprirem as expectativas
dos seus pais.
Sem os velhos empregos e
sem salários que permitam
sustentar a família, não
admira que os homens se
preocupem mais com a
economia – e este aspeto
fundamental redesenha o
modo como se integram,
ou não.
Não se trata de pânico, nem
sequer de medo. Trata-se de
rejeição, de enfado. Portugal
e o resto do mundo ocidental,
parece-me, estão fartos,
fartíssimos, das infantilidades
e exageros do wokismo.
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