12 de maio de 2025

Recorte de Imprensa























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Mas o ditador russo não podia aceitar a “chantagem” sem luta. Fazê-lo deixá-lo-ia numa posição de fraqueza, de alguém que está a jogar à defesa, a reagir à pressão, pelo que decidiu fazer uma contraproposta: negociações diretas entre a Rússia e a Ucrânia na quinta-feira, na Turquia, para “eliminar as causas profundas do conflito” e “alcançar a restauração de uma paz duradoura e a longo prazo”, sugeriu o ditador russo, numa comunicação televisiva ao país às… duas da madrugada de domingo. 

Putin, raposa velha, sabia que esta era a única forma de manter a ilusão de que está a controlar a situação. Aceitar a proposta dos Aliados seria admitir que a ameaça é séria e poderá potencialmente magoar a Rússia. Também não podia recusá-la liminarmente, porque as consequências podem efetivamente magoar a Rússia. 
A contraproposta (ou truque de prestidigitação) de Putin, no entanto, não se destinava a Zelensky, Macron, Starmer, Merz ou a outros líderes europeus. Não. O alvo era Donald Trump...
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