8 de maio de 2025

Recorte de Imprensa

 Opinião 

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No seu editorial, o insuspeito Financial Times escrevia esta semana: "Mesmo assim, os EUA e os países europeus que veem em Israel um aliado que partilha os seus valores praticamente não disseram nenhuma palavra de condenação. Devem estar envergonhados pelo seu silêncio, e devem parar de ajudar Netanyahu a agir com impunidade."

António Guterres, secretário-geral da ONU, é uma das vozes que não se tem calado desde o início dos ataques; a falta de consequências práticas dos seus apelos é um bom sinal da fragilidade e quase irrelevância atual de uma instituição com o utópico nome de "Nações Unidas".
Estamos habituados a falar em "fundamentalistas islâmicos" nas últimas décadas, na sequência de vários atos terroristas e ambições que cruzam religião e autoridade política. Está na altura de reconhecer que há mais "fundamentalismos", e que Netanyahu levou vários fundamentalistas para o governo de Israel em alianças para se manter no poder. São pessoas que se baseiam em crenças e mitos para delinear objetivos políticos, segregações e ocupações de território. E nunca tiveram tanto poder em Israel.

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