17 de junho de 2025

OPINIÃO


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papel deste nacionalismo nativista já não é o de justificar uma força centrífuga imperial, mas o de impedir uma força centrípeta migratória. É o de saber como vamos lidar com o aumento intenso de fluxos humanos, que as alterações climáticas, a proximidade imaterial de tudo e o enorme desequilíbrio demográfico e económico entre Sul e Norte globais vão continuar a acentuar. Só abrandará se a Europa e os EUA perderem relevância e atratividade. O recuo civilizacional a que assistimos no Ocidente pode tratar disso.



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