Há um sítio para provar muitas maneiras de fazer bacalhau.
Não sou sócia do negócio. 😟
No Observador
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La femme de trente ans
Amarás
o meu nariz
brilhante
as minhas estrias
os meus pontos pretos
os meus textos
os meus achaques
e as minhas manias
e as minhas gatas
de solteirona
ou não me amarás
Adília Lopes
Recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.
No Observador
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Musk disse que a sua empresa não sairá incólume desta guerra comercial e, sem medir palavras, chamou ao ideólogo das tarifas que aconselha Trump, Peter Navarro, um “idiota” e “mais burro que um saco de tijolos.”
No Observador
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Vão ver Chengdu !
É muito feio o que disse J. D. Vance.
“Pedimos dinheiro emprestado aos camponeses chineses para comprar as coisas que esses camponeses chineses fabricam”, disse Vance, ao programa de notícias Fox & Friends.
Lin Jian, respondeu a Vance: “É surpreendente e triste ouvir comentários tão ignorantes e desrespeitosos deste vice-presidente.”
fui guardando en una caja de cartón
todas esas palabras que nunca decía
con un punzón le hice siete agujeros
para que pudieran respirar
pero no volví a abrirla
cuando había una palabra más que tuviera que meter
simplemente la lanzaba plop al barullo sin mirar
qué pasaba dentro
a veces soñaba con que como gusanos de seda
estuvieran haciendo la transición a un vuelo
la mayor parte del tiempo sin embargo
daba la caja por un gran ataúd de lenguaje
y ya está
***
¿cómo se termina una pelea?
te doy un truco
puedes pedir perdón muchas veces y hacerte
muy pequeña
así te acaban diciendo venga déjalo está bien
y se resuelve todo
porque a alguien tan diminuto no se le puede odiar
Laura Casielles
👼😉😈
JUNIO
Sentada en el coche, las ventanillas abiertas. Esperando a tu hija entre otras hijas que pisan alegres los jardines. Los hombros al aire, las risas, el color azulado de las altas sandalias. Todas jóvenes y hermosas, como un día tú lo fuiste y el deseo era una espiga que ardía en las noches de junio. Como esta, en que la ves llegar, radiante, feliz, con todo el futuro en sus ojos.
Pablo Garcia Casado
É o chamado “banho de sangue”. Os mercados caem a seguir à “carnificina” das tarifas. Os termos são os dos massacres. Os investidores perdem milhares de milhões. Os bancos centrais estão assustados. Os gráficos mergulham nas profundezas. A Ásia do Pacífico, farol do século XXI, treme. A China retalia. O Japão, um país rico e ordenado, ou melhor, organizadamente rico, chama a isto uma “grave crise geral”. O Vietname, um país que tem crescido ao ritmo de 8 a 10%, pede a Trump que conceda um prazo para a aplicação da nova tarifa de quase 50%. O pânico cresce. Cresce na Ásia e cresce em Wall Street. Dispara nas bolsas mundiais.
Na Europa, como de costume, não há uma voz unívoca para responder às tarifas, uns querem retaliação e outros negociação e suavização. Macron, como de costume, finge que é o líder dos europeus perante o silêncio alemão. Von Leyen finge que manda, ignorada pelos americanos como interlocutora. O bluff europeu não é apenas o da Ucrânia uber alles. Passou a ser o da preponderância de um mercado de quase 500 milhões de consumidores. Um número que não detém ou assusta os americanos, que sabem que a Europa é um conjunto de países vassalos. Taxar as tecnológicas? A Europa pode levar com uma tarifa de 50% ou mais. E como pretende a Europa avançar no projeto tecnocrático e tecnológico se depende da supremacia tecnológica e dos serviços financeiros americanos?
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O que farão as massas desiludidas? Marcharão nas ruas ou ficarão em casa a planear o terrorismo verbal em rede e a fantasiar com os óculos da realidade virtual?
Historicamente, quando chega a fome chegam o protesto e a violência. E a esquerda brande as armas tradicionais, o coletivismo e o Estado generoso e protetor. E toma a Bastilha. Mas, um grande mas, a tecnologia pensa já no modo de neutralizar e anestesiar as massas. De reduzir o protesto. De o controlar. É provável que a tecnologia ganhe. É provável que a guerra, o estado de guerra constante, uma nova iteração do medo e da ignorância, seja utilizado como pretexto para a demolição do Estado com o consentimento das massas ignaras.
É provável que o passado não regresse e que as massas históricas da esquerda estejam num processo de extinção. As alterações económicas e sociais, as revoluções a que assistimos, são como as alterações climáticas. Conduzem à extinção das espécies.