Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
Por detrás de um apagão como o
de segunda-feira está sempre outro
apagão: o do debate, isto é, o da
liberdade. Os regimes ocidentais têm
de recuperar a capacidade de
discutir tudo livremente.
Não tenho um medidor de mudanças,
mas este tempo não foi em vão. Não sei
se foi uma mudança. Mas aconteceu
algo para aplausos se ouvirem na
Praça de S. Pedro quando se denuncia
a “cultura do descarte”.
A mudança de casa dá-se mais depressa
do que a nossa mudança interior de
uma casa a outra. Mas constato
de imediato a constância da
paisagem à janela, a forma como o
mar é constante.
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