29 de junho de 2008

A banhos ainda não




Pensa o meu amigo António Paiva que eu ando a banhos. Pois ainda não, António, ainda não. Mas já não falta muito. A partir da próxima sexta-feira saio de Lisboa e, então sim, vou espraiar por um tempo.
Mas nestes dias fui ao meu Algarve, estar com família e amigos e foi óptimo. Até houve arraial de S. Pedro, com fados, variedades, bailarico, comes e bebes, enfim, animação.
Houve uma estadia numa zona de turismo rural e hoje, para despedida, umas boas horas de mar e sol, na popularíssima praia de Quarteira. Porque, António, aquela coisa da idade, de que falas no teu post, e com muita razão no que dizes, é um assunto que esqueço com frequência. Quando me sinto bem, não tem essa questão de idade. Sou só uma pessoa feliz.

25 de junho de 2008

Entre as ervas


Não andei "entre as ervas e descalça" como a bettips gostaria de ter andado, mas estive descalça e deitada à sombra destas árvores, depois do almoço, porque a brisa era agradável e a folhagem recortava-se linda contra o céu.

24 de junho de 2008

... e uma leitura que ninguém devia perder.



Digo eu, que já o li.

23 de junho de 2008

20 de junho de 2008

Gosto mesmo da sexta-feira


Vou ver se o mar ainda lá está, chamando por mim.

19 de junho de 2008

Confessa-se quem quer

Pois se o Carlos Gil pode vir a público confessar que lhe alegra a vista um bonito rebolado de bunda, eu que já me confessei uma quase obsessiva observadora de mãos, posso também acrescentar que gosto de ver uns pezinhos bonitos, bem tratados!
Aqui vai um bom exemplo de pé apetitoso:
Ora digam lá que não!

Coisas de Lisboa






Coisas que me interpelam!
E me provocam: sorrisos, emoções, reflexões, divagações.

18 de junho de 2008

Em silêncio


Nos últimos dias tem-me sabido bem estar em silêncio e, quiçá, também andar um pouco escondida.

Algum convívio, algumas horas boas, alguma leitura e reflexão, algumas caminhadas e muita televisão, acompanhando os jogos de futebol. Estes, tento não perder, apesar de não ser fanática.

9 de junho de 2008

Mas porque nos surpreende?


Pessoa da minha estima, de cinquenta e tal anos, faleceu neste sábado.
Tal perda é sempre dolorosa e surpreendente.
Nunca estamos preparados para receber a notícia da morte de alguém que nos é querido!
E sentimos um espanto, uma vontade de negação.
Como se morrer não fosse a única certeza que nos acompanha a todos...
Há pessoas que nunca aprendem bem as lições - eu sou uma dessas.

4 de junho de 2008

Bem sabes


Bem sabes como as tuas palavras me confortam e animam.
São a chávena de chá que me aconchega, são a capa que me protege do frio, são o naco de pão que me sacia, são a luz acesa que ilumina o meu espaço.
Não emudeças, não silencies.

Por causa do Amor

29 de maio de 2008

Alegria

Transbordando de alegria!
Porque ontem, ao final do dia, o Céu abençoou-me.
Chegou a minha primeira neta.


27 de maio de 2008

26 de maio de 2008

A fome


De novo, nos noticiários da televisão, imagens de famintos.
Aos milhões, em diversas partes do mundo!
Mundo-cão.

20 de maio de 2008

David Mourão-Ferreira

E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.

Um cansaço


O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas
-Essas e o que faz falta nelas eternamente;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada
-Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Álvaro de Campos

16 de maio de 2008

Em Destaque





A minha avó tinha uma frigideira. Daquelas granjolas e metálicas que o tempo enegrece. Que tanto lhe dava para fritar pastelinhos de bacalhau como para a erguer à frente do nariz do marido caso ele a enxofrasse. Tinham casado mais de uma década antes da segunda guerra mundial mas não era qualquer um lá por ter um afilamento esponjoso que lhe metia medo que o temor só lhe crescia na mão para agitar o cabo do utensílio.Ela e a frigideira eram amigas de longa data. Desde nova, lá pelos idos de mil novecentos e pouco que tinha ido como era costume dizer-se servir para casa de uns senhores e os filhos e o dono daquele património não lhe largavam as saias a insistir que o sexo fazia parte do serviço doméstico e ela que não era boa de assoar desatou a distribuir frigideirada que patrões há muitos, como os chapéus e corpinho só temos o nosso e mais nenhum.Se a minha avó agora visse as jovens a aceitar estalada dos namorados como quem se conforma com o nome que lhe deram no registo civil ou mãozinhas lúbricas de chefias à rédea solta para não engrossar as filas das desempregadas julgo que tentaria um patrocínio da Tefal para distribuição de frigideiras desde o jardim infantil.


Autoria: Maria_Arvore

Imaginação e bom senso

15 de maio de 2008

Em Destaque


Se encontro uma musa
Que entenda de poetas,
De vôos infinitos,
De portos impossíveis,
De naufrágios,
E de pura insensatez,
Minha poesia
Se fará eterna!

Autoria: Angela Schnoor

Imagens que dizem