27 de abril de 2024

26 de abril de 2024

Canção tão simples (poesia)



 

A espera

 

Dedica-se a esperar o futuro apenas quem não sabe viver o presente.

 Sêneca 

Elas fazem









Elas carregam no botão da caixa e fazem quinhentos trocos miúdos. Elas metem a cavilha, dizem outro número e passam a vigésima chamada. Elas mexem panelões que lhes chegam à cinta. Elas descem doze caixotes de lixo já noite fechada. Elas fazem todas as camas e despejos de uma família alheia. Elas picam bilhetes metidas numa caixa de vidro. Elas batem à máquina palavras que não entendem. Elas arquivam por ordem alfabética duas mil fichas e vinte e cinco ofícios. Elas vão outra vez buscar a gaveta das luvas para o balcão a ver se há aquele verde. Elas aspiram do pó antes das nove doze assoalhadas, e cento e dez degraus de alcatifa. Elas entram na praça manhã cedo, já vindas do lota ajoujadas com o peixe para as bancadas. Elas acertam as bainhas de joelhos, a boca cheia de alfinetes. Elas põem trinta e duas arrastadeiras e tiram sessenta temperaturas. Elas pintam unhas de homem. Elas guardam sanitas e fazem renda em pequenos cubículos sem janela.


Texto: Maria Velho da Costa   👈

Érico Veríssimo


Eu não devia observar tanto, pensar tanto. Se vivesse mais no ar, era mais feliz. Quando a gente quer olhar tudo, acaba descobrindo o que há de feio no mundo.

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O destino conduz os que querem ser conduzidos e arrasta os que não querem.

Eu tenho andado mais ou menos de arrasto.

Nem sempre quero ir para onde o destino me leva.

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Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.



Na minha opinião existem dois tipos de viajantes: os que viajam para fugir e os que viajam para buscar.

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Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.

Casa na chuva (poesia)

 


Foi bonita a festa, pá





 Título tirado daqui  👈

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Rui Ramos

Aprender a falar do 25 de Abril

Falar do 25 de Abril devia consistir

em falar de tudo o que o tornou 

uma data que faz sentido celebrar 

numa democracia integrada na 

União Europeia e na NATO. 

Fotografia do Colunista
João Pedro Marques

Um presidente woke ou apenas falador? ***

Esta foi a batata quente que 

Marcelo decidiu atirar para 

as mãos de Montenegro e de 

todos nós. Sem especificar 

a que se referia, sem 

fundamentar o que quer 

que fosse, dando azo a todas 

as especulações.


*** Num almoço com jornalistas 

estrangeiros, o Presidente da 

República resolveu entrar pelo 

revisionismo histórico, 

defendendo que Portugal deve 

reconhecer o passado e pedir 

desculpa pela época colonial.

Sebastião Bugalho, Novo Paulo Portas ?
























Com Vítor Rainho e com Yanis Varoufakis.

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...

Já após a fase opiniador, Bugalho integra mesmo a redação e passa a fazer jornalismo nas redações gémeas do jornal i e do semanário Sol. Enfrenta, desde logo, anticorpos. Mas não se importa com isso. Convence-se de que é bom, dos melhores. E não tem pudor em dizê-lo e repeti-lo para quem o quiser ouvir. Na redação, fala de igual para igual com os mais velhos.

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seu padrinho no jornalismo, Vítor Raínho. “Ensinou-me tudo“, confessaria no Programa da Júlia há poucos meses. Apesar de arrogante, do nariz empinado, da pose de sabichão, os colegas de redação (“camarada” é um termo que, por evidentes razões, não utiliza) reconhecem-lhe “bom fundo”.

...

Entre dirigentes e figuras de topo do PSD já há quem tenha comentado que “Montenegro pôs a raposa no galinheiro”. Que Sebastião Bugalho “quer ser primeiro-ministro” e que este é apenas o primeiro passo de uma ambição desmedida.

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Rui Pedro Antunes 

Observador 

Pelas praias do mar nos vamos (poesia)



 

25 de abril de 2024

Quem lê aqui


 

Em cada esquina um amigo

Nesse dia de libertação, em cada esquina um amigo, em cada rosto igualdade. 🙋 



Alegre diz Abril

 





































Opiniões

 Opinião


Luís Rosa

O 25 de Abril conseguiu algo 
único: a Democracia, o Estado 
de Direito e o progresso 
económico e social da população. 
Não são conquistas de 1974 mas
só são possíveis com o 25 de Abril.


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Alexandre Borges

O 25 de Abril não tem donos e 
toda a beleza do dia reside nisso. 
Tem, quando muito, uns porteiros 
de discoteca que acham que 
podem seleccionar a entrada.

Histórico

 




Hoje, na imprensa

 VIVA A LIBERDADE !






Cada par de olhos sua visão

Foto e visão do jornal Observador sobre a data de hoje:


 





 






E a minha visão pessoal da mesma, pela liberdade de ir, ver, ouvir, ler, pensar e dizer sem medo, sem ter de pedir licença a ninguém:



24 de abril de 2024

Está a decorrer

 












Este é o local de destino. 

A quem lê






Obrigada   🙏











EXPOSIÇÃO

 Em Lisboa


A exposição 'João Abel Manta Livre' é a mais abrangente e extensa até hoje do trabalho pluridisciplinar de João Abel Manta, que engloba pintura, desenho, cartoon, ilustração, design gráfico, conceção de painéis de azulejos e tapeçarias, cenografia e figurinos para teatro.