31 de dezembro de 2023

Cantar as janeiras


Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas
Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte

...

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Simbolismos














       Que venha bom o 2024.

Meu maior desejo

 

Meu maior desejo e minha menor crença. 

Um ar de graça

Para dar um ar de graça e alguns sorrisos ao último dia do ano, já hoje vi um episódio da Ovelha Choné.


Óbvia e afortunadamente, tenho os meus momentos de infantilidade. 

Opinião

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Tiago de Oliveira Cavaco

O meu ABC de 2023

Crise num Governo PS e o

 partido PS vai à frente das

 sondagens. O meu problema

 não é com o PS; o meu 

 problema é com o lugar onde

 o PS consegue o dom de

 simultaneamente ser a 

 doença e ser a cura.

Bom Ano Novo



Há homens que são como as velas; sacrificam-se, queimando-se para dar luz aos outros.

Milhares de velas podem ser acesas de uma única vela, e a vida da vela não será encurtada. Felicidade nunca diminui ao ser compartilhada.

Buda

30 de dezembro de 2023

Por aí



 

Pelas bandas de Ericeira e Mafra, muito há para se ver.

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Bruno Cardoso Reis

Ano novo, guerras novas

A NATO e UE até poderão

 não acabar formalmente. 

Mas podem ser esvaziadas

 na prática por decisores

 nacionais hostis. Uma Europa

 e um Ocidente “das nações” 

será um continente dividido 

e empobrecido.



Fotografia do Colunista
Jaime Nogueira Pinto

Um sinal dos tempos que aí vêm

A união dos BRICS, agora 

BRICS+5, é em si e por si sinal 

de um mundo onde mais 

depressa se sabe o que não

se quer do que o que se quer.


29 de dezembro de 2023

Oração pelos amigos












Obrigado, Senhor, pelos amigos que nos deste. Os amigos que nos fazem sentir amados sem porquê. Que têm o jeito especial de nos fazer sorrir. Que sabem tudo de nós, perguntando pouco. Que conhecem o segredo das pequenas coisas que nos deixam felizes. Obrigado, Senhor, por essas e esses, sem os quais, caminhar pela vida não seria o mesmo.

Que nos aguentam quando o mundo parece um sítio incerto. Que nos incitam à coragem só com a sua presença. Que nos surpreendem, de propósito, porque acham mal tanta rotina. Que nos dão a ver um outro lado das coisas, um lado fantástico, diga-se.

Obrigado pelos amigos incondicionais. Que discordam de nós permanecendo connosco. Que esperam o tempo que for preciso. Que perdoam antes das desculpas. Essas e esses são os irmãos que escolhemos. Os que colocas a nosso lado para nos devolverem a luz aérea da alegria. Os que trazem, até nós, o imprevisível do teu coração, Senhor.


Pe. Tolentino de Mendonça, in Um Deus que dança

Melhor comida do mundo

 


Peixe fresco, sal, grelha e azeite em cima.

Como se tivessem boca (poema)

 

Há palavras que nos beijam

Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'

Arriscam tudo

    Quão fortes não serão as suas razões  ? 😔
 

As Mulheres do Ano

 

As Mulheres do Ano são as que, no seu dia a dia, têm um gesto ou palavra de apaziguamento na família, no trabalho, com conhecidos ou até com alguém que lhes é estranho. 

Os Homens do Ano

Para mim, há dois Homens do ano 2023, duas vozes com sensatez e humanismo: o Secretário-Geral da ONU e o Papa.



Infelizmente são, em bom rigor, vozes que clamam no deserto.

Como disse Guterres, "apontar dedos e apontar armas não resolve nenhum dos problemas" com que nos confrontamos.

"Por favor, não nos esqueçamos de orar por todos aqueles que sofrem as terríveis consequências da violência e da guerra", diz o Papa. 

Parecem ser ignorados, ambos. São até criticados, com azedume, em geografias e instâncias várias ...

28 de dezembro de 2023

Onde se lê o blog


Lê-se este blog nestes lugares (últimas 24 horas).

A. L. (Poema)

 


Não és a flor olímpica e serena

Que eu vejo em sonhos na amplidão distante;

Não tens as formas ideais de Helena,

As formas da beleza triunfante;


Não és também a mística açucena,

A alva e pura Beatriz do Dante;

És a artista gentil, a flor morena

Cheia de aroma casto e penetrante.


Não sei que graça, que esplendor, que arpejo

Eu sinto dentro d'alma quando vejo

Teu corpo aéreo, matinal, franzino...


Faz-me lembrar as vívidas napeias,

E as formas vaporosas das sereias

Rendilhadas num bronze florentino.


Guerra Junqueiro, in 'A Musa em Férias'

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
João Pedro Marques

Pela porta das traseiras

Após décadas de constantes

 campanhas de culpabilização

 do homem branco, muitos 

ingleses, escoceses, galeses

 abrem os cordões às bolsas

 para comprar indulgências 

por pecados que não

 cometeram.

Fotografia do Colunista
Pavlo Sadokha

Um desejo para os povos oprimidos por Moscovo

O fracasso do plano de Putin,

 que pretendia conquistar a 

Ucrânia em três dias, acabou

 por galvanizar o processo de

 luta dos povos oprimidos por

 Moscovo, que anseiam pela 

sua independência.

27 de dezembro de 2023

Cachecol e mais


Todo o agasalho é útil para o frio que se sente hoje em Lisboa. 
Podem estar 9°C, mas a sensação térmica é bem inferior. 

                          Vento e humidade 😏

Vegetariana

Para equilibrar, depois das comidas de Natal, também marcha uma refeição vegetariana.


Adiro a muita variedade - ainda não me convenci a provar coisas como gafanhotos ou larvas, por exemplo. 👎

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Maria João Avillez

Fim do Ano

 Sendo o eleitorado mais

 opaco do que as sondagens

 que supostamente o 

 desnudam, há que esperar 

 muito até saber qual o prato

 da balança vencedor: a recusa

 do que “está” ou a vitória dos

 “instalados”?

Fotografia do Colunista
Helena Garrido

Pedras (e desafios) que carregamos para 2024

Habitação, Saúde, Educação

 são três dos problemas que

 carregamos quando o 25 de 

Abril faz 50 anos. A imigração

 e o ambiente são os outros, 

num mundo mais perigoso e

que pode trazer a recessão 

à Europa. 

26 de dezembro de 2023

Mau e infeliz Natal existe

 Um mau e infeliz Natal, também é Natal

Pedro Gomes Sanches 




No Expresso

Dificilmente se encontra felicidade

 no coração de quem perdeu o pai.

 De quem perdeu a filha. 

De quem viu o seu amor traído. 

De quem teve o sonho desfeito.

 Do amante não correspondido.

 De quem já não tem emprego. 

Daquele a quem o álcool 

já não acalma a dor.

 Do doente sem cura.

 Do país em guerra.

 Não se vislumbra felicidade num túnel 

sem luz. É difícil engolir a bondade 

com um nó na garganta. 

Encher o coração com um aperto 

no peito. A festa da família torna-se 

difícil quando não há família, ou 

quando a casa ficou irremediavelmente

 perdida para a hipoteca.

Eis, nesta negritude, o retrato de um 

país inteiro de gente infeliz.

 Disse país? Queria dizer

 Humanidade.

Os antepassados

Existem quilómetros de catacumbas em Paris.


Em Portugal temos várias capelas dos ossos - como é o caso em Évora e Campo Maior, mas não só...



Ainda bem que não andamos sempre a pensar nisso.  😲

Pela tardinha

O passeio higiénico de hoje foi no Parque das Nações. Começou junto à Marina e foi até ao Rio Trancão, a Norte.


                      


                  Nublado mas ameno.


Um cheirinho

Há coisas que não compro, mas uso se me forem oferecidas. É o caso deste cheirinho, que recebi de presente. 

       Não compro por racionalidade.
Mas sou capaz de comprar, a preço muito mais moderado, produtos desta marca


Tem produtos de higiene pessoal sem custo escandaloso. 


Diz o Patriarca


PATRIARCA DE LISBOA CRITICA CULTURA DE BIPOLARIZAÇÃO

Na primeira missa que presidiu, o novo patriarca de Lisboa alertou ontem que se vive "a atrocidade da bipolarização, que impõe a obrigatoriedade da provocação, do confronto inconciliável, que apenas gera divisão e é incapaz de fomentar uma cultura de cooperação e inclusão". “O Natal, celebração por excelência do acolhimento, é um convite à disponibilidade, para fazer dessa abertura um traço da nossa identidade”, disse Rui Valério. Para o prelado, existe a necessidade de gerar espaços “para receber e acolher” os que mais necessitam como os que estão “em busca de trabalho, de pão e de melhores condições de vida”. 


Mafalda Anjos 

Visão do Dia 

Opinião

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Dinis de Abreu

A miséria que não rende votos

Esta agenda radical que o PS 

adoptou serve também para 

ocupar o espaço mediático, 

e escamotear o submundo 

da pobreza em Portugal que 

começa nos sem-abrigo na 

rua e abrange lares sem 

condições.