No Observador
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Entre as coloridas e fartas festas inclusivas de coisa nenhuma, todos precisamos de contemplar o presépio. | |||||||||
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Substituir Jesus pelo Pai Natal, o presépio pela árvore, os Anjos pelas estrelas, a graça pela magia e a História bíblica pela lenda comercial é fazer, do aniversário de alguém, a festa de ninguém. | |||||||||
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Aquele discurso – bronco, miserável, canhestro e bisonho – é o mais fiel retrato da forma mentis pueril de alguém que, aos 40, continua a escrever convictamente “o meu sonho é ter um país decente”.
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