1 de março de 2025

O DELFIM

 




Uma história da América


















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Daqui por dois ou três séculos, os historiadores conseguirão traçar uma história da América percorrendo os inimigos na ficção de grande consumo.

Primeiro foram os peles-vermelhas, depois os gângsteres tipo Al Capone, vieram os nazis e logo a seguir os soviéticos. No final do século XX, começamos a ter presença dos gangues de latinos nas cidades e dos regimes ditatoriais e dos traficantes de droga de repúblicas imaginárias da América Latina, seguido de agentes perdidos da antiga cortina de ferro.

Mais tarde, usaram-se abundantes mercenários saídos das guerras na antiga Jugoslávia, o Islão de Saddam primeiro e o de Bin Laden depois, bem como o Daesh, nunca esquecendo em várias fases os doidos megalómanos da tecnologia, os tecnoczares de tipo Elon Musk e os mafiosos de raiz italiana instalados sobretudo em Nova Iorque e arredores.

Pelo meio, mas com menos frequência do que talvez pudéssemos imaginar, o inimigo oriental, fosse chinês, japonês (as tríades) e norte-coreano, ainda que ultimamente os chineses sejam menos visados porque (dizem os passarinhos) há muito capital chinês investido em plataformas e estúdios de Hollywood e seria insensato chamar-lhes inimigo.

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Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
José António Rodrigues do Carmo

Quem não sabe História está condenado a repeti-la

Acabar a guerra é fácil. 

Foi a Rússia que a desen-

cadeou, pode pará-la 

num instante, bastando 

retirar as suas tropas do 

país atacado. Mas não 

se acaba com uma violação 

obrigando a vítima a 

aceitá-la.

Fotografia do Colunista
Jaime Nogueira Pinto

América, Alemanha, Roménia: o folhetim continua

Ao contrário do que se 

poderia supor, os mais 

fortes sinais de “defesa 

musculada da democracia 

musculada” não vêm da 

América de Trump, mas 

importam da América o 

estilo do mais puro 

Deep State.



Fotografia do Colunista
Miguel Pinheiro

Devíamos fazer uma estátua ao velho De Gaulle

Há 63 anos, o Presidente

francês Charles de Gaulle

 explicou para que serve

 uma Europa unida: "Serve

 para que não sejamos

 dominados pelos Estados

 Unidos nem pela Rússia.”

 Perceberam agora?

Fotografia do Colunista
Alberto Gonçalves

Aqui que ninguém nos ouve

Para lá, e para cá, de

Badajoz, ninguém ouve 

o prof. Marcelo, ninguém

 ouve os governantes,

 ninguém ouve os vultos 

 da oposição, ninguém 

 ouve os 950 comentadores

 que se atropelam nas

 televisões.

Rádio,TV e Jornais