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Portugal e os países europeus têm à sua frente o purgatório estratégico. Por razões diferentes, os Estados Unidos, a China e a Rússia são simultaneamente potências revisionistas. A anunciada intenção de Trump de usar a coerção económica contra os seus aliados poderá levar Pequim e Moscovo a concluir que a credibilidade das alianças americanas na Europa e na Ásia diminuirá. Não estamos politicamente preparados para uma época em que o poder e a força serão decisivos. Em política internacional, quem não está sentado à mesa tende a estar no menu. Onde queremos ficar?
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