Li há dias, no mais recente livro de Luis Sepúlveda, A lâmpada de Aladino, algo parecido com isto, porque cito de memória:
Os amigos morrem-nos. Não morrem simplesmente, morrem-nos. E deixam-nos um frio, um vazio entre os ossos. Por isso morremos um pouco com eles.
Não me perguntem a razão, mas martela-me a frase no cérebro; há um eco de "um frio", "um frio"...
Talvez porque na vida, a todos que já viveram o bastante, sempre alguém deixou um frio nos ossos. Ganhamos e perdemos afectos. Os que ganhamos nunca são de mais, os que perdemos nunca são substituídos.
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3 comentários:
é assim mesmo que sentimos; há sempre o "frio" que fica em nós, que ainda estamos por aqui...
entendo... frio que queima e nos engelha quando a memória no-lo trás...
abraço
cg
...
deixo-te um forte abraço para te aquecer.
:)
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