"Era propenso a ser ninguém. Um lugar de sentir.
... mas eu comprovava a emoção, eclodiam em mim essas circunstâncias de me comover ..."
É o retrato de menino que, em Contra mim, Walter Hugo Mãe faz de si mesmo.Qualquer coisa que se assemelha ao que eu, adulta, senti por vezes: propensão a ser ninguém, senão lugar de sentir.
A obra que cito, é do mais belo que li sobre a infância, emparelhado com o imperdível Meu pé de laranja-lima, que conheço há muito tempo.
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