RECORTE DE IMPRENSA
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Por outro lado, a ideia das fronteiras abertas não é só uma ideia de utopia e quimera fofinha. Não é mera ingenuidade. Há outra coisa a montante. Quando perceberam que o capitalismo e a social-democracia tinham conquistado o povo, a esquerda deixou o marxismo e o socialismo ali pelas bandas dos anos 60; deixou o proletariado branco, digamos assim, e passou a apostar nas “minorias” étnicas, nos migrantes negros, hispânicos, muçulmanos enquanto fermento revolucionário contra a democracia burguesa. Era o sonho de Frantz Fanon: os muçulmanos e negros – o “outro” – iriam juntar-se nas ruas europeias para fazerem a revolução pós-colonial.
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