Quando o silêncio deixou de funcionar e o passado veio ao de cima, Montenegro deixou o seu lema ético: “não fiz nem mais nem menos do que faz qualquer português". É com esta autocomplacência nacional que conta. “Deixem-me trabalhar” foi o grito autoritário do líder que se julga acima das instituições, como se as regras e a ética que limitam o seu trabalho não fossem o trabalho da democracia. Este hino apela ao passado. Mas é, na política, na ética e na estética, uma cópia pirata do cavaquismo. Como Montenegro.
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