Com humor
Vai ser difícil explicar esta aos vindouros. O mundo está num estado de insanidade tal que foi Donald Trump — Donald Trump! — a dizer: bom, vamos lá parar com esta loucura. Bem sei, bem sei. Ainda há pouco tempo ele estava empenhado na construção de um grande empreendimento imobiliário de luxo no local onde decorria uma catástrofe e numa operação de limpeza que implicava a remoção de milhares de pessoas para longe da sua terra. Enfim, pormenores.
Mas de repente resolveu envolver vários países da região em negociações que resultaram num acordo de paz. Há quem diga que só tomou essa decisão por vaidade. O seu único objectivo, dizem os críticos, era vencer o Prémio Nobel da Paz. Por mim, não o censuro. Se ele obtiver uma paz minimamente estável e duradoura naquela região, acabando com o horror a que todos assistimos nos últimos anos, proponho dar-lhe não apenas o Nobel da Paz mas também o Óscar de Melhor Actor. O Nobel da Paz para premiar os esforços levados a cabo para a obtenção da paz; o Óscar de Melhor Actor para premiar o modo como fingiu que a sua principal preocupação era a obtenção da paz.
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