Num momento em que as lutas sociais se pulverizam e as velhas e estruturantes causas são, elas próprias, postas em causa (começando pela questão nunca levantada no passado de "o que é uma mulher e o que é um homem?"), não é demais lembrar que, no campo do velhinho feminismo, ainda estamos longe de chegar onde precisamos de chegar. Em pequeno, na minha casa, a colher de pau era um símbolo de poder e de abundância: alimentava-nos mas também nos podia bater se exagerássemos nas tropelias. Mas, em setembro de 2023, pode ser um símbolo ainda mais poderoso, ficando quietinha na gaveta, à espera de outras mãos (de homem) que a ponham a render.
Fonte: Visão do Dia// Tiago Freire (editor) |
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