Marlon Brando: cem anos de solidão
Se fosse vivo, teria chegado ao centenário este mês, mas dificilmente teria sido quem foi: excessivo, danificado, genial, apaixonado, polémico, demasiado humano. E talvez: o melhor actor de sempre?
Parecia sempre vir de outro lado qualquer, de um lugar muito longe do filme, do registo dos outros actores, do tom de tudo. Um extraterrestre, um corpo estranho, uma voz murmurada, mastigada, que, frequentemente, mal se percebia. Depois, de repente, tinha tomado conta de tudo. Dos nossos olhos e dos nossos ouvidos. O filme era ele. Filme após filme, após filme.
Alexandre Borges
Observador
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