Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
Confesso que não me agrada
esta pulsão portuguesa
pelo surgimento de um
caudilho salvífico. Mas
uma coisa é certa: depois
de Marcelo, pior do que
está não fica.
A democracia tem custos.
Pagar bem e condignamente
aos nossos representantes é
um deles. Se queremos
atrair os melhores, os mais
capazes e — sobretudo —
os mais livres, temos de
pagar melhor.
Os republicanos resistiram
a tiros, Ventura acagaçou-
-se ao primeiro “tira!”.
Onde estaria agora o nosso
país se fosse esta a fibra
dos líderes que se mostram
à janelas?
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