Depois de 50 anos juntos, amor e ódio andam de mãos dadas?
Partimos da retórica: afinal, quando o amor envelhece, é sobrevivência ou escolha? “Seu burro, não é assim que se faz…”, grita Alzira ao homem com quem está casada há 55 anos. Têm 75, e desde os 20 que partilham dias e noites. Será tempo demais? Ou apenas o tempo suficiente para se conhecerem ao ponto de adivinhar o que o outro vai dizer, sem precisar de palavras? “Já sei que vais começar a acusar-me de que eu não faço nada e tu fazes tudo”, antecipa Alberto, que ainda traz tatuado no braço dois AA, as iniciais do casal. Um gesto de bravura que, na altura, comoveu Alzira quando ele partiu para a Guerra do Ultramar, e que hoje não passa, segundo ela, de uma “tolice”.
***
No Público - artigo completo 👈👈
Sem comentários:
Enviar um comentário