Ditados populares / provérbios
Meia vida é a candeia; e pão e vinho a outra meia.Mel novo, vinho velho.
Muita parra e pouca uva.
Mulher que muito bebe tarde paga o que deve.
Não é com vinagre que se caçam moscas.
Se não arrancas a silveira, sobre a videira.
Não vás sem a borracha a caminho e, se a levares, não seja sem vinho. (Borracha ou bota – pequeno saco de couro com bocal de madeira – hoje, o plástico usa-se mais – para vinho. Veja-se esta quadra do cancioneiro popular: “O primeiro amor que tenha/ há-de ser um arreeiro,/ que não tem bota sem vinho/ nem bolsa sem dinheiro”).
Ninguém se embebeda com o vinho da sua adega.
No S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
O apetite é o melhor dos temperos.
O bom mosto sai ao rosto. (Põe a gente coradinha, aí está).
O bom vinho arruína a bolsa e o mau estômago.
O bom vinho faz bom sangue. (Ouçam bem os responsáveis pela taxa de alcoolemia com que ameaçam os motoristas).
O bom vinho traz a venda consigo. (Não é o que dizem os vitivinicultores portugueses, ameaçados pela sacarose da UE).
Bom vinho escusa pregão; bom peso faz vender o pão. (Tretas, ó Rosa! Isso era dantes).
O medo guarda a vinha que não o vinhateiro.
O pão pela cor e o vinho pelo sabor.
© António Cabral - Todos os direitos reservados. proverbios-da-vinha-e-do-vinho/ | ANTÓNIO CABRAL
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