Uma visão sobre a Sra.Lagarde <<---- texto completo
Não tenho nada contra os ricos.
Sou amigo de alguns, mas todos os que admiro são discretos e não ostensivos.
De alguma maneira, por feitio ou pudor, inibem-se de mostrar que vivem num mundo à parte do comum dos mortais. E inibem-se ainda mais de vomitar "postas de pescada" sobre a classe média, sobre os que sobrevivem todos os dias com meia dúzia de tostões ou sobre os que dependem de ajuda para conseguir comer.
Não é um exclusivo de Portugal.
Com poucas exceções não há países que não sofram com o fosso da desigualdade, o grande trabalho político é hoje, como talvez sempre tenha sido para quem é de esquerda, diminuir esse fosso - o que parece, cada vez mais, uma batalha utópica.
Dito o óbvio quero falar-te da imagem que mais me repugnou nos últimos tempos.
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Lagarde é um símbolo do que não gosto.
Tresanda ao que diabolizo no poder económico. Tresanda ao que diabolizo no ser humano, é o exemplo perfeito das metáforas de Dante ou de Goethe sobre a atração que temos pelo que é sombrio, pelo que é ganância, pelo que é profundamente perverso.
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