4 de abril de 2024

Globalização dos alimentos














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Migrações, guerras, mudanças e lutas sociais, rotas comerciais – tudo concorre para este processo. Uma história da alimentação é tão global quando pessoal, e é também uma história da fome. “Roland Barthes escreveu que a comida lhe suscitava três prazeres: o prazer da convivialidade, relacionado com a partilha de determinado prato; o prazer da reminiscência, que nos impele a buscar os sabores da nossa infância, e, por último, o prazer da novidade, do insólito, que nos encoraja a provar os pratos que ainda não conhecemos. Sabendo que dois mil milhões de pessoas no mundo são afetadas pela subnutrição, fazer uma história da globalização através dos produtos alimentares é também partilhar este misto de emoções”, lemos num preâmbulo ao que se segue, narrativas sobre o gin e o vinho, o caril e a sanduíche, o café e a chicória, a ostra e a tapioca, o chá e o leite condensado, a Coca-Cola e o tofu, a baguete e a cerveja, a maionese e o ketchup, a pizza e o ramen, o ceviche e o mate. E tanto mais.


Luciana Leiderfarb

Expresso 

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