Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
Estranho é que o Pai Natal
ainda não tenha sido alvo
da cultura de cancelamento.
Trata-se de um homem que
passa todo o ano a descansar,
enquanto pobres duendes
sem sindicato fabricam
brinquedos.
São sempre os livros que
encenam as conversas com
os estranhos para as quais
na vida nos falta a coragem.
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