21 de novembro de 2024

Ser de esquerda



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Se a operação policial exibida pelo Governo para vender perceções de um Portugal seguro é burlesca – a maioria dos detidos foram condutores alcoolizados, sem carta ou cinto de segurança e vendedores de haxixe e canábis (cheira a febre de sábado à noite num país pacato) –, já a convicção de que quem vandaliza um bairro onde vive com apoios do Estado não pode passar impune é tão simples que qualquer socialista a encaixa no princípio republicano de que a lei é igual para todos.

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Ana Sá Lopes tratou no Público: o PS não pode deixar temas como imigração e segurança para o Chega nem para a AD porque, como ali diz o líder do PS/Setúbal (convém ir aos sítios certos para perceber do que falamos), problemas como segurança e imigração existem e têm de ser enfrentados “com realismo e humanismo”: "E não somos menos de esquerda por reconhecê-lo".

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