20 de novembro de 2024

Outra opinião

 

















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Enquanto contemplava a majestade da floresta amazónica, Biden autorizava a Ucrânia a utilizar os mísseis de longe alcance conhecidos pela sigla, as siglas são inevitáveis na linguagem militar, ATACMS. A dois meses de abandonar a Casa Branca e depois de uma vitória absoluta de Donald Trump. Estranha-se o timing, tarde demais para alguns, em ziguezague para outros. E suprema alegria para os teóricos sentados da guerra que nunca espreitaram um campo de batalha ou observaram os desastres da guerra, assim mesmo, desastres, como nos desenhos de Goya. Enter Stoltenberg, que desde que deixou de ser o patrão da NATO ainda não se remeteu ao prudente silêncio.

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Para os senhores de Davos with Guns, a decisão de Biden é ouro sobre azul. Os fabricantes de armas e os traficantes de armas, e os Estados são os maiores fabricantes e traficantes, o que importa é continuar a produção e venda. Testar as novidades.

Os falcões, segundo uma recente reportagem da revista “Vanity Fair” (por uma vez, pouca Vanity e mais jornalismo) em Washington, num encontro desta gente e da NATO, salivavam à menção de uma terceira guerra mundial, que os falcões consideram inevitável. Se não for na Europa, será na Ásia.

Para este mundo, Trump é o inimigo a abater, e Biden, a fraqueza manipulável de Biden, foi o formidável aliado.



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