31 de dezembro de 2024

A fazer rabanadas

As rabanadas que vão ser polvilhadas com açúcar e canela. Há quem ponha molho de vinho do Porto com mel ...











Para manter a tradição cá de casa - faço no Natal e no Ano Novo. 

Só quero - (All I want)

Só quero para o Ano Novo

All I want for the New Year



Capas de revistas e jornais








Moon River

 












Moon River, wider than a mile:I'm crossin' you in style someday.Old dream maker, you heartbreaker,Wherever you're goin', I'm goin'your way.Two drifters, off to see the world.There's such a lot of world to see.We're after the same rainbow's end,Waitin' round the bend,My huckleberry friend,Moon River and me.


AQUI HÁ MÚSICA 👈👈

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Helena Garrido

O caso do secretário-geral do Governo

O caso da contratação do secretário

-geral do Governo é uma lição sobre 

a dificuldade de atrair talento, a

 distorção dos salários na

 administração pública e a falta

 de coragem de quem nos governa.

Fotografia do Colunista
Rui Pedro Antunes

Montenegro não é Ventura

As posições do primeiro-ministro,

 mesmo sobre Segurança e 

Imigração, estão muito longe 

das do líder do Chega. 

...

Fotografia do Colunista
Nuno Gonçalo Poças

A política do coitadinho

Não é possível viver num tipo 

de Estado – e não se trata apenas 

do nosso – que investe no

financiamento do coitadinho

esperando algum tipo de 

retorno social.

30 de dezembro de 2024

RIP Adília

 RIP















Este ano cumpriu 40 anos de vida literária, desde que se revelou na primeira edição do 'Anuário de Poetas não Publicados' da Assírio & Alvim, em 1984.

A sua obra inclui títulos como 'O Poeta de Pondichéry', 'Manhã', 'Bandolim', 'Estar em Casa', 'Dias e Dias' e 'Choupos'.

Este ano reuniu a sua obra em 'Dobra' (2024), numa edição com poemas inéditos.

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Os temas do quotidiano, principalmente femininos e domésticos, são tratados com humor e auto-ironia, candura e crueza, inteligência e intencionalidade: «há sempre uma grande carga de violência, de dor, de seriedade e de santidade naquilo que escrevo». É Adília, católica praticante que por vezes transporta uma profunda religiosidade para o que escreve, que se define a si própria como «tímida desenrascada» ou «freira poetisa barroca».

Antes que seja tarde (poesia)

 








Amigo,

tu que choras uma angústia qualquer

e falas de coisas mansas como o luar

e paradas

como as águas de um lago adormecido, acorda!


Deixa de vez

as margens do regato solitário onde te miras

como se fosses a tua namorada.

Abandona o jardim sem flores

desse país inventado onde tu és o único habitante.

Deixa os desejos sem rumo de barco ao deus-dará 

e esse ar de renúncia às coisas do mundo.


Acorda, amigo,

liberta-te dessa paz podre de milagre que existe

apenas na tua imaginação.


Abre os olhos e olha,

abre os braços e luta!

Amigo,

antes da morte vir nasce de vez para a vida.


Manuel (Lopes) da Fonseca

"Poemas Dispersos"



Ainda preciso


Ainda preciso, para dar sentido à vida, de observar, escutar, comunicar, sentir a natureza e guardar novas memórias. 

É bom que cada dia me traga alguma experiência nova ou ensinamento. Sinto-me grata à vida quando isso acontece. 

O medo (poesia)

 





Perfilados de medo, agradecemos 

o medo que nos salva da loucura. 

Decisão e coragem valem menos 

e a vida sem viver é mais segura.


Aventureiros já sem aventura 

perfilados de medo combatemos 

irónicos fantasmas à procura 

do que não fomos, do que não seremos.


Perfilados de medo, sem mais voz, 

o coração nos dentes oprimido 

os loucos, os fantasmas somos nós.


Rebanho pelo medo perseguido 

já vivemos tão juntos e tão sós 

que da vida perdemos o sentido.


ALEXANDRE O'NEILL 

Poemas com endereço (1962)

O amparo

 


Resposta: assustador

 














Como vai ser o mundo em 2025 ?

Assustador, é a minha resposta. 

Não acredito no bom senso de muitas pessoas poderosas que regem destinos alheios. 

Não acredito que a IA seja sempre utilizada com ética. 

Proliferam a fome, as guerras, a repressão e as catástrofes naturais.

Desejar bom ano novo podemos sempre.  Mas acreditar nisso "são outros vinte e cinco" ...

Já está no forno

















Há almoço de peixe assado no forno. 😋 E já cheira bem !

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
José Manuel Fernandes

A esquerda vive noutro planeta (ou noutro país)

Há um mundo de problemas reais,

 o das pessoas no seu dia a dia, 

e um outro mundo onde habita

 uma esquerda cada vez mais 

caviar, cada vez mais enredada 

em esquemas mentais preconceituosos

 e ideológicos.

Fotografia do Colunista
António Feijó

We, the people”

Assistimos à progressiva normalização 

de posições até há pouco

 caracterizadas como inadmissíveis. 

Será este "equilíbrio" o caminho 

possível num futuro próximo?

Fotografia do Colunista
Pedro Afonso

A saturação dos artigos de opinião

Dá-se cada vez mais valor a uma boa 

conversa civilizada, em contraste 

com os debates nos quais as pessoas 

estão constantemente a interromper-

se com uma agressividade irracional.

29 de dezembro de 2024

RIP Jimmy

 RIP


Para algo diferente

As gulodices deste fim de semana: azeitonas, mista de frutos secos e uns camarões. 


      
















Não são coisas de todos os dias ...

Só às vezes . 😝

As mãos erguidas























As mãos erguidas (ao céu) e as mãos laboriosas (na terra).

Hoje, aqui

          👇👇 os leitores do blogue 



Casas e vizinhos

 No jornal Público 👈👈

Djaimilia Pereira de Almeida




O processo de procura de casa em Portugal tornou-se algo mais do que encontrar um lugar para viver — para lá de traços acerca de quem procura, revela muito sobre aquilo em que se transformou o país.

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Há telefonemas, visitas, ofertas, contra-ofertas, obras imaginárias, orçamentos, sonhos, arrelias, melancolia. A investigação imobiliária tornou-se mais do que um passatempo, menos do que uma profissão. 

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Ainda que procure, de facto, por uma casa. Interessam-me, por outro lado, os aspectos políticos e económicos da busca, no que ela tem de comum. Vim aprendendo muito sobre localizações e preços, sobre aquilo que as pessoas têm nas suas casas, que observo e absorvo, casas sobre as quais especulo e nas quais me projecto, imaginando como seria a vida ali. Hoje não sei se vejo casas, se as leio. Muitas estão vazias e há cada vez mais casas preparadas para o anúncio, e é muito raro haver livros. Mas ainda aparecem casas que ninguém se deu ao trabalho de arrumar para a fotografia e são as mais interessantes. Fitam-nos de robe e pijama, despenteadas. Então, imagino como desarrumaria eu certa casa, se nela vivesse, onde poria a mesa ou o sofá, o que faria com tantos quartos, ou com tão pouco espaço, que tipo de vizinhança haveria, e passo à seguinte.

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É História

 


















O livro começa antes, na queda da monarquia e no advento da Primeira República, contextualizando a implantação do Estado Novo. Logo aí, em 1901, os primeiros refugiados foram bóeres vindos da África do Sul. Entre 1914 e 1918, a Grande Guerra provocou outra vaga de refugiados, assim como a Guerra Civil russa e o genocídio arménio. Seguiram-se os espanhóis na Segunda República, os refugiados judeus e não judeus dos anos 1930 e 40, e por fim aqueles que no rescaldo daquela tragédia ficaram sem pátria no pós-guerra, a vaguearem numa Europa despedaçada. “Portugal, um país pequeno, pobre e isolado, mas também o mais ocidental da Europa, esteve na rota de muitos destes refugiados ao longo de todo esse século, e os vários regimes políticos vigentes durante esse período viram-se confrontados com a presença de estrangeiros (...)”


Luciana Leiderfarb

Jornalista - Expresso 

Lá como cá



O Presidente brasileiro Lula da Silva lançou em Brasília, o programa “Periferia Viva”, que prevê a urbanização das favelas das grandes cidades.

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É o Brasil fraturado dos que pouco ou nada têm, que sobrevivem de sandália no pé e sol na cabeça, e sofrem na pele, na barriga e no bolso o racismo e o classismo de um país historicamente marcado por profundos contrastes sociais.

O ‘planeta fome’ da favela

É o “planeta fome”, nome cunhado por Elza Soares, de uma fatia generosa de povo brasileiro que vive na pobreza, sem oportunidades e que só tem lugar na favela.

São os favelados, os que são tratados como lixo pela sociedade que vive no luxo dos condomínios.

E este “Periferia Viva” é um sinal importante de transformação social, um compromisso político de levar dignidade aos mais vulneráveis e estigmatizados.

Lula comoveu-se, a garganta secou, ao anunciar a medida. Chamou ao momento o “encontro dos invisíveis”, ao lançar um programa que visa urbanizar as favelas. E declarou que aquele era o dia em que “a periferia do seu país se tornara visível para o governo e para a sociedade.”

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Em Portugal também, sobretudo em Lisboa e Porto, há cidades dos invisíveis. 

É Portugal - tão variado







 






Salmo de conforto

 


Opiniões

No Observador 

André Abrantes Amaral

Portugal daqui a 25 anos

É importante fazer esta análise no momento que entramos no último ano do primeiro quartel do século pois, nestes últimos 25 anos, não fizemos mais que correr atrás do prejuízo.

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Tiago de Oliveira Cavaco

O ABC de 2024

Mais de metade da nossa vida na internet é seguir a zaragata que se segue. Somos a geração Z de zaragata. A pessoa que quiser escapar dela será acusada de não ser suficientemente pessoa.

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Miguel Tamen

Ver a vida

Quem examina a vida examina geralmente a sua vida. Examinar a vida dos outros, com a continuação, acaba por cansar um pouco.

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Pavlo Sadokha

Nesta guerra, só haverá um vencedor

Tanto a Rússia quanto o Ocidente se encontram numa posição sem compromissos. Ou o regime político na Rússia muda, ou as fronteiras na Europa começarão a mudar.

Entre Natal e Ano Novo

É tempo de balanço e resoluções para o futuro .













E tanto se repete de um ano para outro - tanto ficou por concretizar e/ou alterar do planeado no ano anterior...

Imperfeições!

Capas de jornais

 



28 de dezembro de 2024