Este ano cumpriu 40 anos de vida literária, desde que se revelou na primeira edição do 'Anuário de Poetas não Publicados' da Assírio & Alvim, em 1984.
A sua obra inclui títulos como 'O Poeta de Pondichéry', 'Manhã', 'Bandolim', 'Estar em Casa', 'Dias e Dias' e 'Choupos'.
Este ano reuniu a sua obra em 'Dobra' (2024), numa edição com poemas inéditos.
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Os temas do quotidiano, principalmente femininos e domésticos, são tratados com humor e auto-ironia, candura e crueza, inteligência e intencionalidade: «há sempre uma grande carga de violência, de dor, de seriedade e de santidade naquilo que escrevo». É Adília, católica praticante que por vezes transporta uma profunda religiosidade para o que escreve, que se define a si própria como «tímida desenrascada» ou «freira poetisa barroca».
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