9 de julho de 2025

Soren Kierkegaard




 

Petiscos do Alentejo



 

Arrogância




O mais poderoso ataque



 

PETER REDGROVE




Nas capas de jornais e revistas








 

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Maria João Avillez

“Herdeiros” em causa própria

Sempre me interroguei sobre a responsabi-

lidade do legado recebido. Faz-se caso 

ou faz-se de conta? Os que se sucedem 

numa família, filhos, netos, olham para trás 

inspiram-se, ou... seguem em frente?

Fotografia do Colunista
João Pedro Marques

A parede e os seus pedreiros

A História lida com a verdade documentada, 

não é uma alavanca para mudar o mundo 

nem é algo que possamos pintar da cor que 

politicamente nos agrada ou nos convém.

8 de julho de 2025

Recorte de Imprensa

O novo projecto de Musk tem mais obstáculos do que a ida a Marte: um terceiro partido nos EUA

"Os terceiros partidos são como as abelhas: quando mordem, morrem”, escrevia o historiador Richard Hofstadter, em 1955, em The Age of Reform. “As condições para os pandas procriarem podem existir se colocarmos dois pandas num quarto, mas isso não significa que a procriação seja provável”, escrevia mais recentemente, em Junho, o analista político do New York Times Nate Cohn. As duas metáforas animais ajudam a explicar o insucesso histórico dos chamados terceiros partidos no sistema político norte-americano, dominado pelo bipartidarismo desde meados do século XIX, agora que o homem mais rico do mundo, Elon Musk, novamente em ruptura com o Presidente norte-americano, Donald Trump, anuncia a intenção de fundar o Partido da América (America Party) para contestar o duopólio republicano e democrata.



No PÚBLICO 👈👈

De Raphael Montes




 

HUBO UNA VEZ UN TREN (poema &+)

 









Hubo una vez un tren en que dejaste

todo el amor atrás, suspendido en el aire

de la estación, disuelto entre las páginas

de los libros románticos que habías

leído en tu más tierna adolescencia.

Tenías diecinueve años entonces,

la misma edad que yo, pero yo andaba

más cerca de los veinte. Tú viniste

al mundo en primavera. Yo, en invierno.

Y el tren que te alejaba de mis brazos

te esperaba en verano, en pleno agosto,

cuando Madrid hervía en la caldera

del infierno y las calles despedían

un acre olor a fósforo incendiario

que te cortaba la respiración.

Subiste al tren, soltaste la maleta

en tu asiento y saliste a la ventana

para decirme adiós y poner punto

final a nuestra historia con un gélido

«que seas muy feliz» que resonó

en toda la ciudad como un cuchillo

de hielo en las entrañas, como un dardo

que se clava en el alma para siempre.

Y el tren se despidió de la estación

con su pitido habitual, y el cielo

se convirtió en un dédalo de lágrimas.

Y ya no volví a verte nunca más.


*********

Cuando pienso en los viejos amigos que se han ido

de mi vida, pactando con terribles mujeres

que alimentan su miedo y los cubren de hijos

para tenerlos cerca, controlados e inermes.


Cuando pienso en los viejos amigos que se fueron

al país de la muerte, sin billete de vuelta,

sólo porque buscaron el placer en los cuerpos

y el olvido en las drogas que alivian la tristeza.


Cuando pienso en los viejos amigos que, en el fondo

del mar de la memoria, me ofrecieron un día

la extraña sensación de no sentirme solo

y la complicidad de una franca sonrisa…


**********

COLLIGE, VIRGO, ROSAS


Niña, arranca las rosas, no esperes a mañana.

Córtalas a destajo, desaforadamente,

sin pararte a pensar si son malas o buenas.

Que no quede ni una. Púlele los rosales

que encuentres a tu paso y deja las espinas

para tus compañeras de colegio.

***

Luís Alberto de Cuenca

Lugar de veraneio




 

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
José Ribeiro e Castro

A revolta dos trombudos

O humor é sinal de boa saúde. Sinal de boa 

saúde pessoal e social. Sinal de muito 

boa saúde. Não dêem cabo dele. Não 

construam uma sociedade intimidada.

Fotografia do Colunista
Rodrigo Adão da Fonseca

Aristocracia em crise

A ascensão meteórica de pessoas como 

Mariana Leitão ou João Maria Jonet são 

expressões da decadência das nossas elites.

7 de julho de 2025

Visualização do blogue

 Nas últimas 24 horas 



Dalai Lama




 

Recorte de Imprensa

 


“Daqui a algumas décadas vamos esquecer esta obsessão com o crescimento”



Bom banho




Na baía que parece um lago, bom banho, em água fresca e límpida. 

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Patrícia Fernandes

O que é isso de “woke right”?

Não se trata da oposição entre valores

de esquerda e de direita, mas da 

oposição entre autoritarismo e 

princípios de liberdade – e tanto a 

woke right como a woke left estão 

do mesmo lado autoritário.

Fotografia do Colunista
José António Rodrigues do Carmo

Gaza: quando dar comida se torna crime de guerra

Quando os palestinianos perceberem que é 

possível viver sem a tutela do terror talvez 

comecem finalmente a viver. E esse, é o 

verdadeiro perigo para quem vive do eterno 

conflito e do “antissionismo”.

6 de julho de 2025

Coimbra dos amores






















"Coimbra é uma lição 
De sonho e tradição 
O lente é uma canção 
E a lua a Faculdade 
O livro é uma mulher 
Só passa quem souber 
E aprende-se a dizer saudade

Coimbra do Choupal 
Ainda és capital 
Do amor em Portugal, ainda

Coimbra onde uma vez
Com lágrimas se fez
A história dessa Inês 
tão linda

Coimbra das canções 
Tão meiga que nos pões 
Os nossos corações a nu 
Coimbra dos doutores 
Pra nós os teus cantores 
A fonte dos amores és tu"

José Galhardo / Raul Ferrão

Ovas de bacalhau



























 





Têm um defeito: são caras.

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Miguel Morgado

A crise do conservadorismo

Neste momento de crise despontam 

toda a espécie de bizarrias, como é 

próprio dos períodos em que o chão 

familiar some-se debaixo 

dos nossos pés. Não devemos subestimar 

os seus perigos.

Fotografia do Colunista
André Abrantes Amaral

Sem imigrantes resta-nos a pobreza

Há séculos que Portugal é um país pobre.

 A culpa da pobreza não foi das invasões

 francesas, do D. Carlos, do fim do império 

nem sequer dos imigrantes. Somos

 pobres porque aceitamos ser pobres.

Fotografia do Colunista
Tiago de Oliveira Cavaco

A tragédia do turista é a sua redenção

Já outros disseram que ser turista é 

um modo algo rasteiro mas moderno 

de querer ser um peregrino. Talvez 

a coisa mais real e redentora que o turista 

possa fazer é, no fim de contas, dar-se mal.

5 de julho de 2025