Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
As pessoas querem soluções concretas para problemas
concretos. Não sofrem de amnésia nem são
zombies fascistas recém-despertados; estão
desencantadas e desiludidas.
A geração de 68 visava desconstruir. Um
eufemismo, repare-se, para destruir. Destruir
o quê? O que havia. E destruiu. Só que não
construiu nada de novo para substituir
o que resolveu estragar.
A ZPU está em vigor desde 2020; a crise de
habitação piorou, os preços subiram, a oferta
não aumentou. Mais pressão do Estado
produziu menos casas.
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