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Que nunca falte.
Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
De longe em longe, tenho um apetite de fritar batatas.
Hoje foi dia sim às ditas, para juntar a bife de peru grelhado.
No Observador
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Não é só o Pinóquio que tem um grilo falante. Eu também tenho.
E o grilinho, de vez em quando, quer suscitar em mim alguma dúvida sobre a bondade das minhas decisões.
Eu não sou como um político nosso do passado que afirmou na televisão - e passo a citar:
"Eu nunca tenho dúvidas e raramente me engano".
No Observador
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À esquerda e à direita, a rigidez ideoló- gica deixa-nos perante impasses que se tornaram, no nosso tempo, muito perigosos. Resta-nos regressar à sensatez primordial da razão política. |
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Estamos a assistir ao início dos mesmos problemas, mas se no passado havia um objetivo, acabar com as barracas, agora alguns políticos usam as dificuldades para o combate político, sem terem soluções. | |||||||||
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Nenhum golpe de leis eliminará jamais o disparate. Não é pois eficaz legislar sobre a homofonia, sobre a polissemia, ou a ortografia. |
No Observador
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Em 1985, Álvaro Cunhal publicou o mítico livro “O Partido com paredes de vidro”. A casta dirigente da IL ia adorar ler este relato da "transparência" do bom, velho PCP. Talvez se reconhecesse nele.
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Houve um tempo em que os autarcas se orgulhavam de distribuir chaves em vésperas de eleições. E só demoliam barracas como epílogo do realojamento. Sentiam que isso lhes rendia votos. Hoje sentem que a demolição de barracas habitadas lhes dá votos. Porque antes se valorizava a competência de quem resolvia problemas da comunidade, hoje valoriza-se a suposta coragem de punir os infratores, “doa a quem doer”. Apesar de, como disse Helena Roseta, ser forte contra os fracos demonstrar grande fraqueza. Nunca algum autarca imaginou que pôr mais de 60 crianças ao relento podia ser popular. Mas talvez seja. E isto não é um retrato do que se tornou a política. É um retrato do que nos estamos a tornar.
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O DTN (Deport Them Now) deu que falar, em março, ao participar com o partido de extrema-direita Vox (terceiro maior em Espanha) numa campanha “contra a islamização” na Catalunha. O grupo articula-se com partidos europeus como Alternativa para a Alemanha, Partido Nacional (Irlanda), Reconquista (França), Liga (Itália), Chega (Portugal) ou Fórum da Democracia (Países Baixos). A chefe deste último, Eva Vlaardingerbrock, lança frases apocalípticas nas redes sociais: “Nós, europeus etnicamente brancos, seremos em breve uma minoria nos nossos países. Necessitamos de remigração [sinónimo de deportação] como antídoto para a Grande Substituição”.
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A Baixa da capital taiwanesa está vazia, mas a foto não é dos anos do confinamento pandémico. O motivo tem a ver com a China, mas não com laboratórios de Wuhan. Trata-se, antes, de um exercício militar de preparação para uma eventual invasão. A República Popular considera a ilha parte do seu território; esta funciona há décadas como Estado independente de facto, que não de jure, e, para ira de Pequim, democrático.
Recorte do EXPRESSO